terça-feira, 16 de novembro de 2010

É DE CHORAR!

Ora, ora, ora!
Durante 190 dias o trabalhador da UnB esteve mergulhado numa greve para defender seu salário. No decorrer da luta alguns “líderes” ou “coordenadores” assumiram posturas que em muito não só, atrapalhou como também, desmotivou muitos colegas. Esses “líderes” ou “coordenadores” não tiveram atitudes de líderes, e foram muito mais descoordenadores do que outra coisa qualquer.
Por exemplo:
Poderiam ter pedido a prisão de quem retirou a URP, mas não o fizeram. E, se assim o tivessem feito, a greve não seria a mais longa de nossa história. Pois, não havia decisão judicial que amparasse a retirada da URP. A URP estava amparada pela mais alta CORTE brasileira, e nenhuma decisão administrativa pode ser maior que uma liminar do STF. Omitiram-se. E a explicação para essa omissão reside na cumplicidade dos “líderes” ou “coordenadores” com um magnífico poder, com o partido dos traidores e com a central única dos traidores.
Não bastasse tal omissão, trabalharam dia-a-dia para desmobilização da base. Assim seguiram criando confusões nas assembleias. Com auxílio de amigos tresloucados provocavam quem quisesse dar continuidade à luta. De maneira grosseira e mal educada, agrediam com palavras, e se suficiente não fosse, ameaçavam partir para agressão física. Em outra época da luta, aliaram-se à mídia, tão só, para denegrir a imagem dos trabalhadores da UnB com ilações que, àquela altura da greve, colocava em férias há cinco meses os companheiros de luta, e não de greve. Também informaram à “comunicação” os valores, precisamente, dos “jetons” aprovados em assembleia. Quem poderia, precisamente, fornecer esses valores, se não a casa financeira dos “líderes” ou “coordenadores”?
Agora, ressurgem da lama como se tivessem lutado com respeito. Como se o passado deles autorizasse a dizer que venceram ou foram vitoriosos. Quando em verdade sabe-se que a luta foi vencida pelos trabalhadores da UnB. Essa BASE conduziu a luta. Essa BASE PERSEVEROU, CONTRA TUDO E CONTRA TODOS. Essa BASE comparecia às assembleias. Essa BASE se tornou digna de respeito. Ao contrário dos traidores que agora anunciam que; quem luta merece respeito.
É DE CHORAR!

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