quinta-feira, 21 de outubro de 2010

NÃO NOS ESQUECEREMOS!

Colegas da UnB; durante 180 dias de greve, ou mais, sofremos algumas injustiças. A principal injustiça motivou o nascimento de nossa greve; a diminuição dos nossos salários. Tal corte se deu sem o amparo do Poder Judiciário brasileiro, que outrora, e em Corte Suprema, determinara o pagamento da URP há vinte anos. Contudo, entramos em greve, com objetivo de retomarmos o que havíamos conquistado por vias legais, e assim o conseguimos. Porém, não nos esqueçamos de que não conseguimos cumprir compromissos domésticos, tais como contas e dívidas originadas com a diminuição de nossos salários. Bem como, amargaremos prejuízo maior que se estenderá em pagamentos de juros, também, originados por essa covarde diminuição de salários.
Não devemos esquecer, inclusive, que outras injustiças ocorreram durante nossa luta. A exemplo; trabalhadores como nós, que são coordenadores ou “líderes” não se fizeram como tais, e assim, a partir de certo instante em nossa luta passaram a trabalhar  contra nossa categoria. Mesmo assim, a base se mostrou fiel à luta e a FIBRA DA CATEGORIA, evidentemente, manteve a greve sem se importar com a TRAIÇÃO desses que se comprometeram com falsas verdades ou algo mais que hora desconhecemos, mas que, o futuro evidenciará o benefício egoísta que esses colegas de trabalho obtiveram ou obterão.
Com estratégias confusas, construídas para demover a CATEGORIA do objetivo principal, que era o de ter os salários reconstituídos legalmente, trabalharam claramente, contra nós. E, contra nós também se colocaram outros por de trás desses pobres colegas incautos, que nada mais são de peças utilizáveis e não sabem que futuramente serão descartados, por nós, trabalhadores da UnB, ou por aqueles que hora fizeram deles utilidade.
Dessas injustiças, pobremente detalhadas por mim, não nos esqueceremos!
MARCELO PARISE.

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